Carlos Moedas promete demitir-se “se alguém provar” que acidente decorreu de erro da sua responsabilidade

epa12350299 Lisbon mayor Carlos Moedas speaks to the press after the Gloria funicular cable railway derailed in Lisbon, Portugal, 03 September 2025. At least three people died in the derailment, with emergency services reporting that several were injured and others are still trapped at the scene. EPA/MIGUEL A. LOPES
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, garantiu hoje, domingo, que demite-se de funções se alguém provar que o descarrilamento do Elevador da Glória, em que morreram 16 pessoas, decorre de um erro da sua responsabilidade.
Em entrevista à SIC, a primeira dada a um órgão de comunicação social desde o acidente no dia 3 de setembro, Carlos Moedas afirmou que “nesta tragédia não há nenhum erro que possa ser imputado a uma decisão do presidente da Câmara”.
“Se alguém provar que alguma ação que eu tenha tido, algo que eu tenha feito como Presidente da Câmara em relação a esta empresa [Carris] levou a que esta empresa não gastasse o suficiente em manutenção, que esta empresa não fizesse aquilo que tinha que fazer, eu demito-me no dia”, afirmou.
O elevador da Glória, em Lisboa, descarrilou na quarta-feira passada, causando 16 mortos e 22 feridos, entre portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades.
O elevador da Glória é gerido pela Carris, liga a Praça dos Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.
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